sexta-feira, 24 de julho de 2009

Poderosa Capitu POR BETH BRAIT¹

O compositor Luiz Tatit

retrata universo de

Machado de Assis

na canção Capitu



As grandes obras, além de falar do mundo e dos homens de forma inusitada, têm a qualidade de dialogar com outras criações, reaparecendo sob diversas formas, em diferentes momentos. Esse é o caso da personagem Capitu, protagonista do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Se considerarmos a primeira edição da obra como sendo a data de seu nascimento, podemos dizer que Capitu está entre nós desde 1889. daí em diante, nunca mais deixou de causar polêmica e provocar admiração. Graças à sua intrigante maneira de ser e às dúvidas que pairam sobre um possível adultério, muitas reaparições já foram e continuam sendo promovidas. Da lista, para ficarmos só em algumas, fazem parte: Capitu sou eu, coletânea de contos de Dalton Trevisan, Amor de Capitu, adaptação literária de Fernando Sabino e Capitu, roteiro para cinema que Lígia Fagundes Telles escreveu com Paulo Emílio Salles Gomes. Isso sem contar a quantidade de sites e blogs que se intitulam Capitu ou existem para discutir essa intrigante criatura machadiana.

A MPB também se rendeu à sedução da personagem, como se comprova na canção Capitu, do compositor Luiz Tatit, que aparece no CD O Meio (Selo Dabliú, São Paulo, 2000). Nessa obra, o autor constrói, com engenho e arte, a dimensão de um feminino, de um forte imaginário sobre a mulher, que, vindo do século XIX literário, chega ao século XXI via internet. Mesmo quem jamais ouviu falar da personagem (o que é difícil, mas não impossível), terá, nos versos da canção, as características da Capitu machadiana, musicalmente simulada. Dentre as qualidades de uma canção capaz de refazer Capitu está o trabalho com a linguagem, com as riquezas da língua, criando um forte e vivo diálogo ente ficção literária, canção e internet.


[1] Beth Brait é professora livre-docente da PUC-SP e da USP, autora, entre outros, de A personagem e Ironia em perspectiva polifônica e organizadora-autora de Bakhtin: conceitos-chave e Bakhtin: outros conceitos-chave


BRAIT, B. . Poderosa Capitu. Língua Portuguesa, v. 20, p. 34-35, 2007.

Capitu

Luiz Tatit

Composição: Luiz Tatit

De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil, hábil, hábil
E pronto!
Me conquista com seu dom

De outro esse seu site petulante
WWW
Ponto
Poderosa ponto com

É esse o seu modo de ser ambíguo
Sábio, sábio
E todo encanto
Canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
Na tela e no ar

Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
Não há quem não se encante

Um método de agir que é tão astuto
Com jeitinho alcança tudo, tudo, tudo
É só se entregar, é não resistir, é capitular

Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu

No site o seu poder provoca o ócio, o ócio
Um passo para o vício, o vício
É só navegar, é só te seguir, e então naufragar

Capitu
Feminino com arte
A traição atraente
Um capítulo à parte
Quase vírus ardente
Imperando no site
Capitu

Aproveitem para ouvir a música no vídeo logo abaixo e deleitem-se! (grifo meu – Maria Rosalina)


FEEDBACK DA OFICINA DO DIA 22 DE JULHO 2009

A princípio, apresentei à turma a representante da Superintendência de Formação Graciete Maria Teixeira, que falou sobre a importância da Formação continuada oferecida pelo MEC, o Programa Gestão da Aprendizagem Escolar. Falou de sua paixão pelo Gestar e do comprometimento dos professores cursistas em relação à proposta do programa. A seguir, expus o planejamento da oficina que teve como cronograma:
1. Os professores cursistas têm a palavra a respeito das atividades desenvolvidas com os alunos, como também a respeito das reflexões teóricas e as práticas propostas pelas atividades das unidades 19 e 20 do TP5. Um grupo de professores cursistas da Escola Estadual Vale do Guaporé, as professoras Edna, Gelcina, Daura e a coordenadora Maria do Carmo, expuseram as atividades desenvolvidas por elas com os alunos, através de Power Point, com relatos , fotografias e produções dos alunos.
2. Análise das propostas de atividades das unidades citadas para desenvolver com os alunos, que ainda não foram desenvolvidas por conta de dúvidas de como aplicá-las. Esse foi um dos momentos importantes da oficina, pois fez com que professores e formadora comentassem sobre elas a fim de esclarecê-las. As dúvidas e perguntas também foram suscitadas e as recomendações e os esclarecimentos feitos. Além disso, professores e formadora, com o apoio do material apresentado nestas unidades, tiveram, assim, condições de discutir as seções Avançando na Prática com o propósito de construir uma sequência didática e/ou um planejamento adequado às turmas com as quais eles atuam.
3. Avaliação da oficina: Exposição das críticas e comentários a respeito da oficina. Acredito que este é um momento de capital importância para o sucesso do projeto, por isso, em clima de confiança e tranquilidade, todos foram estimulados a uma avaliação sincera e produtiva. Assim, muitos relataram como sua prática tem mudado com a formação continuada e o quanto a troca de experiências tem sido gratificante e produtiva para todos. Alguns até relataram que, com o Gestar, o retorno do aprendizado é mais amplo, que os alunos têm participado muito mais das aulas, têm produzido mais e melhor, sentem-se mais estimulados com a própria construção do conhecimento. Até mesmo os cursistas têm sentido que a busca por soluções para problemas com o aprendizado tem sido mais
4. Foram expostos:
• O possível cronograma das próximas oficinas do módulo II, que acontecerá a partir da terceira semana de agosto, e que só será possível estabelecer metas após a Formação do Gestar em Cuiabá, de 10 a 14 de agosto, momento em que nós, formadores do Gestar, receberemos a orientação de como proceder com os TPs que faltam explorar;
• Um acordo entre professores cursistas e formadora no sentido de:
• Assim que os cursistas receberem o cronograma das oficinas presenciais, estes devem elaborar também o próprio cronograma de estudos individuais que serão feitos a partir do que será cobrado como pré-leitura para as oficinas presenciais. Isso compreende as leituras das unidades e os artigos e/ou trechos de teóricos e outros solicitados pela professora formadora para embasamento teórico dos TPs. Foi esclarecido que, a partir deste cronograma individual, será possível à formadora acompanhar de perto os estudos semipresenciais, com esclarecimentos das dúvidas e uma oportunidade de oferecer sugestões de aplicabilidade das propostas. Salientou-se também que, se for necessário, será solicitado relatos dessas leituras.
• Organização do portfólio de maneira mais assídua. Isso significa que, desde que já é possível, para os cursistas, conhecerem a metodologia do programa, estes devem cumprir as etapas de aplicação das propostas e elaborar os relatórios a cada oficina dada.

terça-feira, 14 de julho de 2009

APARECIDA ROSELI L. BARBETA

Eu sou Aparecida Roseli L. Barbeta, portadora do RG 031229/7 SSP/MT, formada em Letras, com especialização em Educação Inclusiva, 49 anos, casada, duas filhas, cinco netos. Sou professora efetiva na rede municipal, na Escola Cirila Francisca da Silva, situada na zona rural a 22 km da cidade, 20h, e à tarde trabalho com uma turma de 5° ano na escola Estadual Antonio Carlos de Brito. Na rede municipal leciono para 4 turmas, sendo estas 6º, 7º, 8º, e um 9º ano de Língua Portuguesa e Língua Inglesa no 8º e 9º anos, com um total de 100 alunos, todos moradores da zona rural. Após avaliações do 1º bimestre, constatei que uma grande parte dos alunos, principalmente no 6º ano, tem dificuldades nas produções e interpretações, não conseguem por em ordem suas ideias, apresentam graves problemas de vocabulário e ortografia, suas notas variam entre 4,0 a 7,0. Nas demais turmas também há muitos problemas em produção relacionadas à coerência e coesão, não conseguem distinguir os gêneros textuais. No 7º ano há 4 alunos portadores de necessidades especiais, os mesmos têm muita dificuldades para assimilação dos conteúdos. A carga horária é de 05 aulas semanais, utilizo 02 aulas por turma para ministrar a proposta do Gestar II, e nas demais permaneço com as atividades pedagógicas do meu planejamento tradicional.

EULÁLIA BARBOSA DA SILVA

Eulália Barbosa da Silva, RG 00080, SSP/MT, é graduada em Letras pela UNEMAT, 52 anos, casada, duas filhas e um filho. É professora aposentada do Estado e contratada da Rede :Municipal de Ensino no Vale de São Domingos, na Escola Municipal Padre Nazareno Lanciotte, ministrando 10 aulas. Atende aproximadamente 75 alunos na disciplina de Língua Portuguesa do 6º ao 8º ano. Todos os educando são moradores do Distrito de Adrianópolis, sendo a maioria da zona rural. Após a diagnose inicial, verificou-se que esse público alvo apresenta rendimento entre 5,5 e 7,0. Na produção escrita têm problemas com ortografia, estruturação de parágrafos e vocabulário, são alunos regulares, com desempenho entre 4,0 e 5,5. Apresentam tamb´pem problemas de coesão, coerência e estilística. 30% desses alunos destacam-se dos demais pelo excelente aproveitamento cognitivo, suas médias variam entre 7,0 e 9,5, mas ainda assim apresentma algumas dificuldades em compreender e distinguir os diversos gêneros textuais. Na grade horária com 5 aulas semanais, a professora utiliza uma aula para se dedicar à proposta pedagógica do Gestar, intercalando as sugestões do caderno com a proposta tradicional da escola.

ROGÉRIO MARTINS

Rogério Martins, solteiro, com RG 1245589-0,graduado em Letras pela UNEMAT, Campus de Pontes e Lacerda, e pós-graduando em Estudos Linguísticos e Literários/Psicopedagogia e Educação Inclusiva pela FAMA (Faculdade da Amazônia), ministrado em Pontes e Lacerda. Atualmente é professor contratado na Escola Estadual 14 de Fevereiro, sendo este o primeiro ano de trabalho como professor. Trabalha com cinco turmas do 9º ano, que variam entre 25 e 33alunos em cada turma. Têm, aproximadamente, um total de 150 alunos, sendo que apenas um deste não é adolescente. Atreve-se a dizer que o trabalho com o Gestar tem rendido bons frutos em sala de aula, pois tem envolvido mais os alunos e, consequentemente, eles têm participado com mais afinco das atividades propostas. Antes do Programa começar, cerca de 35% dos alunos não se interessavam pelas atividades, já no segundo bimestre, quando a proposta do Gestar começou a ser aplicada, este número caiu para 12%. Através do programa, a elaboração das aulas têm sido, para o professor, estimulantes, pois além do amparo teórico e prático, norteados pelo estudo, a troca de experiência tem sido um feliz aprendizado. Além disso, o retorno do aprendizado dos alunos em sala de aula tem sido satisfatório.

ADÉLIA MARIA DE SOUZA LIMA

Adélia Maria de Souza Lima – RG: 1236788-5. SSP/MT – Letrada, com especialização em Língua Portuguesa e Literatura. Nascida aos 29 dias do mês de março de 1974. Casada, dois filhos, é professora da rede estadual (20h). Leciona na Escola Estadual São José e atua nas turmas do 7º ao 9º ano, atendendo um total de 145 alunos, em sua maioria sitiantes moradores das proximidades da cidade. A grande maioria desses alunos possuem um bom rendimento escolar, com exceção de 2 desses alunos com necessidades especiais, sendo um portador de síndrome de Down, e uma Dm, que recebem atendimento com articuladores em horário inverso. Na grade com 20 aulas semanais, a princípio, a professora utilizou 2 aulas por turma para dedicar-se integralmente à proposta pedagógica do projeto Gestar II, e assim equilibra as propostas pedagógicas planejadas para o decorrer do ano letivo, paralela às do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar.

TALILA MENEZES DE QUEIROZ SILVA

Talila Menezes de Queiroz Silva, casada, nascida em 03/12/1968, na cidade de Itapogipe, MG, portadora do RG 21994277-8 SSP/SP. Graduada em Letras, pela Faculdade de Filosofia e Ciências de Jales, no ano de 1994. É professora na rede municipal e estadual de Vale de São Domingos, moradora do Distrito de Adrianópolis. Atende aproximadamente 110 alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Arte. Todos os alunos são moradores do Distrito de Adrianópolis, sendo a maioria da zona rural. Após a diagnose inicial, dos 36 alunos do 9º ano, verificou-se que desse público alvo, 8 alunos estão fora da faixa etária e apresentam baixo rendimento escolar, com média que varia entre 3,5 e 5,0, nas produções textuais e orais, com graves problemas de ortografia, estruturação de parágrafos, pontuação e vocabulário. 10 alunos são regulares, com desempenho expressivo e notas que variam entre 3,5 e 6,0. Apresentam produção oral e escrita com problemas de coesão, coerência e estilística. 18 alunos destacam-se dos demais pelo excelente aproveitamento cognitivo, sua médias variam entre 7,0 e 8,5, mas apresentam dificuldades em distinguir os diversos gêneros textuais. Com 5 aulas semanais, a professora utiliza 2 aulas para se dedicar integralmente à proposta pedagógica do Gestar II, seguindo algumas sugestões dos cadernos, geralmente intercalada à proposta pedagógica curricular anual.

MARIA DE JESUS GONÇALVES

Maria de Jesus Gonçalves - RG 1400 404-6,SSP/MT _ Letras, com especialização em Língua Portuguesa, cursando também especialização em PROEJA e Mestrado no Paraguai, UAA em Asuncion. 42 anos, casada, duas filhas, sou professora da rede estadual e federal, ministrando aulas no período matutino de Português e, no noturno, Projovem, com Ciências Humanas (geografia e história), na Escola Vale do Guaporé. Atuo nas seguintes turmas: 7°, 8° e 9° anos. Esses alunos são moradores do bairro próximo à escola e de seus arredores, totalizando aproximadamente 500 alunos. Através de observações realizadas pelos educadores de nossa unidade de ensino, pudemos verificar que apresentam diversas dificuldades, dentre estas de interpretação e produção de textos. Os alunos têm nos mostrado, durante as aulas, sérios problemas também com ortografia, parágrafos, vocabulário e argumentação. Por várias vezes, ministramos aulas de reforço que os possibilitou uma melhora substancial, mas nada que chegasse a superar nossas expectativas. Através deste projeto GESTAR, tenho observado que houve mais aproveitamento, pois os assuntos tratados nas atividades foram estimulantes, fazendo com que provocassem interesse na execução das propostas de trabalho.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

EVANICE SANTOS SOUSA RODRIGUES

Eu me chamo Evanice Santos Sousa Rodrigues, brasileira, casada, portadora do RG 889 820 SSP/MT - Letrada, 45 anos de idade, mãe de dois filhos, sou professora contratada por 10h no ensino fundamental na escola Estadual Deputado Dormevil Faria, trabalho com duas turmas do 7º ano, denominadas “D” e “E” no período vespertino, atendo um total de 56 alunos, que residem na área urbana, nos diversos bairros desta cidade de Pontes e Lacerda.
No término dos trabalhos realizados durante o 1º bimestre foi diagnosticado que 15 alunos tem o conceito “I”(Insuficiente), 26 com “S”(Suficiente), 13 com “B”(Bom), 01 “O”(Ótimo) e 01 “E”(Excelente).
As dificuldades encontradas em grande proporção foram referentes à acentuação, coerência e coesão nas produções textuais e ortografia. Ao comentar em sala sobre os gêneros textuais, muitos alunos declararam desconhecer o assunto. Foi fantástica a reação quando tiveram conhecimento da cobrança a partir daquele momento sobre os trabalhos a serem desenvolvidos em torno dos gêneros. Apresentaram interesse e, consequentemente, a preocupação com a ortografia.
Com relação à leitura, alguns alunos aparentaram ter mais facilidade, o que é notório em suas produções. Já para outros, ainda é um processo doloroso, de aflição e insegurança. Certamente será um trabalho de adequação e interesse para a superação das dificuldades.
Uso como ferramenta de trabalho, o livro didático, textos de diversos livros, alguns textos extraídos de sites seguros da internet, jornais e revistas. As duas turmas nas quais trabalho estão com 28 alunos em cada uma, aproximadamente.
Com o GESTAR II espero enriquecer os meus conhecimentos para aplicar em sala os resultados obtidos.

TÂNIA NOGUEIRA SALLES

Tânia Nogueira de Salles, RG. 2.428.825 SSP/GO, brasileira, amasiada, 40 anos, formada em Letras, com especialização no Ensino da Leitura e Produção de Texto, é professora efetiva da rede estadual, na “E.E. “14 de Fevereiro”, na modalidade Ensino Médio e atua também como professora interina na Escola Municipal “Alcides Franco da Rocha”, no Ensino Fundamental de V a VIII, nos anos 6º “A” e 9º “Ú”. A escola municipal situa-se em um bairro periférico dessa pequena cidade, cujos moradores moram em casas populares e são funcionários do frigorífico local, pequenos comerciantes ou prestadores de serviços, em sua maioria com pouca escolaridade e baixa renda, incluindo-se também pouco acesso à leitura, fatores que refletem a presença da oralidade nas produções escritas dos alunos e dificuldades para desenvolver a variedade culta. As aulas no município foram assumidas no final do primeiro bimestre, perfazendo um total de 12 horas. Os alunos, 65 ao todo , revezam o uso do livro didático com os do período inverso, uma vez que não há livros para todos. Dos 31 alunos freqüentes ao 6º ano, 11 demonstraram ter um bom desenvolvimento da leitura e produção de textos com coerência, embora apresentem alguns problemas de coesão, de pontuação, de vocabulário, ortografia e acentuação. Onze deles, apresentaram interpretação regular, produção de textos com relativa coerência, problemas de repetições, paragrafação, pontuação, oralidade na escrita, uso indevido de maiúsculas e minúsculas, tanto no início de frases ou de nomes próprios quanto no interior da produção, e fazem as atividades com apoio do professor. Os outros onze, apresentaram rendimento insatisfatório tanto na leitura quanto na produção, indisciplina, falta de limites, egocentrismo exacerbado e dependência total do professor para realizar qualquer atividade. Os alunos do 8º ano apresentaram, em sua maioria, desestrutura familiar, perda de valores morais e éticos, problemas de indisciplina e, consequentemente, de aprendizagem. Dos 32 alunos freqüentes, 8 tiveram um bom desenvolvimento das atividades propostas tanto de leitura quanto de produção; 13 tiveram rendimento satisfatório, apresentando em sua maioria, problemas quanto à organização do parágrafo, pontuação, problemas de concordância nominal e verbal, repetições de estruturas, ortografia e acentuação, necessitando de orientação individual parcial para resolução das atividades. Os outros 12 alunos demonstraram, em sua maioria, desinteresse, falta de limite e pouco envolvimento nas atividades propostas, apresentado grandes dificuldades de leitura e escrita, tais como: problemas quanto ao uso e organização de parágrafos, de coerência e coesão, principalmente de repetição, de pontuação, de concordância nominal e verbal, de oralidade na escrita e acentuação, necessitando de apoio individual total para desenvolver todas as atividades.

ALCIONE RITA FORNAROLLI MOREIRA

Eu,Alcione Rita Fornarolli Moreira- RG 31009, SSP/MT- Letrada, 42 anos, casada três filhos, sou professora concursada por 30h, no ensino fundamental, na escola Estadual Deputado Dormevil Faria.
Atualmente trabalho com turmas do 6º e 8º ano, atendendo um total de 125 alunos, dos mais diversos bairros da cidade de Pontes e Lacerda-MT. Após o trabalho realizado durante o 1ª bimestre pude fazer o diagnóstico, observando que 50 alunos atingiram o conceito “I”, 43 o conceito “S”, 16 o conceito “B” e 07 o conceito “O”.
As dificuldades encontradas são unânimes, problemas de acentuação, na ortografia com troca de letras, o uso indevido de letras maiúsculas e minúsculas, a falta de coerência e coesão nas produções de textos. Quanto aos gêneros textuais, para alguns, são quase desconhecidos.
Achei interessante que alguns alunos apresentam um certo desequilíbrio em sua ortografia, às vezes estas são legíveis, organizadas; e, em outros momentos, tornam-se ilegíveis.
Quanto a leitura, alguns alunos dominam com muita habilidade, consequentemente suas produções também são mais coesas e coerentes. Alguns alunos demonstram grande interesse e esforçam-se para superar as dificuldades.
Para desenvolver meu trabalho utilizo o livro didático e uso textos de outros livros, jornais, revistas e a internet como apoio, e exercícios de fixação.
As turmas com que eu trabalho tem em média 31 alunos por sala.

ELIZETE FRANCISCO DE OLIVEIRA BARBOSA

Elizete Francisco de Oliveira Barbosa - RG 16394274, SSP/SP – Graduada em Letras, com especialização em Educação Inclusiva, 41 anos, casada, duas filhas é professora da rede estadual (20h), leciona na Escola Estadual São José. Ela atua em classes do 6º ao 7º ano no período matutino, atendendo um total de 115 educandos, moradores, a maioria, da zona urbana. Após diagnose inicial, verificou-se que desse público-alvo, 11 apresentam rendimento insatisfatório, com notas entre 2,5 e 4,5, com dificuldades na produção textual e oral com problemas de estruturação paragrafal, leituras, interpretação, gramática e ortografia. 53 são estudantes regulares, com desempenho expresso em notas entre 5,5 e 6,5. Apresentam produção escrita e oral com problemas de coesão, coerência e estilística e interpretação, 51 destacam-se dos demais pelo excelente aproveitamento cognitivo, suas médias oscilam entre 7,0 e 9,5, mas apresentam alguma dificuldade em transitar entre Gêneros Textuais diversos. Apenas um estudante do 6º ano é portador de necessidades especiais (PDM). Com deficiência mental leve. O referido estudante encontra-se incluídos em turmas reduzidas, precisa de um acompanhamento individualizado, tendo um atendimento especializado no período vespertino que atenda às suas limitações. Na grade horária com 05 aulas semanais, a professora utiliza 01 aula por turma para dedicar-se integralmente à proposta pedagógica do Gestar II, no entanto, durante a semana equilibra as estratégias pedagógicas tradicionais com as sugestões dos cadernos.

DIVINO ALEX ROCHA DE DEUS

Divino Alex Rocha de Deus - RG 18126545-3 SSP MT, - licenciado em LETRAS, 22 anos, solteiro, sou professor da rede municipal (Ensino Fundamental) e estadual (Ensino Médio) de Pontes e Lacerda. As turmas público alvo do GESTAR II (Programa de gestão da aprendizagem escolar) são de 6º ao 9º ano da Escola Arlindo Antônio Nogueira, localizada na zona rural, 120 km da sede do município de Pontes e Lacerda. Leciono (20 horas semanais) com uma turma de cada ano, no total de 102 alunos, moradores de assentamentos do estado. Após diagnose inicial, verificou-se que desse público alvo, apenas 7 estão fora da faixa etária; 4 apresentam baixo rendimento com notas entre 1,5 e 3,5, - estes têm problemas graves de ortografia, produção de texto, escrito e oral, problema estrutural e paragrafal; 38 apresentam rendimento regular, expressados nas notas 3,5 e 5,5 – estes mostraram problemas de coerência, coesão, estilística, pontuação e semântica; 18 dos demais apresentaram resultados excelentes, com notas entre 7,0 e 9,5 – estes dominam a questão estrutural, vocabulário e ainda tem algumas dificuldades em transitar entre gêneros textuais diversos. Das 06 (seis) aulas semanais de Língua Portuguesa, 04 são dedicadas integralmente à proposta pedagógica do GESTAR II e as outras 2 (duas) são usadas estrategicamente para atender as necessidades que surgem.

SANDRA LUCIA ZAGO CHICAROLLI CRIVELARO

Sandra Lucia Zago Chicarolli Crivelaro - RG 4.230.927-3, SSP/PR – Letrada, especializada em Educação Inclusiva, 43 anos, casada, dois filhos é professora da rede estadual São José (20h). Eu atuo em classes do 6º, 8º e 9º ano, atendendo um total de 150 educandos, em sua maioria, moradores na zona urbana. Após diagnostico inicial, verificou-se que desse público-alvo, 15 alunos apresentam baixo rendimento, com notas entre 1,0 e 3,0 e produção textual e oral com graves problemas de estruturação ortográfica, 30 alunos, com desempenho expresso em notas entre 3,0 e 5,5. Apresentam produção escrita e oral com problemas de coesão, coerência e estilística. 103 destacam-se dos demais pelo excelente aproveitamento cognitivo, suas médias oscilam entre 7,0 e 9,5, mas, apresentam alguma dificuldade em transitar entre Gêneros Textuais diversos. 01 aluno do 8º ano é portador necessidades especiais (PNE). 01 com limitação visual. Os referidos estudantes encontram-se incluídos em turmas reduzidas, no entanto, não recebem atendimento especializado que atenda às suas limitações. Na grade horária com 04 aulas semanais, a professora utiliza 01 aula por turma para dedicar-se integralmente à proposta pedagógica do Gestar II, no entanto, durante a semana equilibra as estratégias pedagógicas tradicionais com as sugestões dos cadernos.

MARIA DO SOCORRO OLIVEIRA

Maria do Socorro Oliveira-RG 918428, SSP-MT. Letrada, com especialização em Planejamento Educacional, 45 anos, casada, dois filhos, professora da rede estadual na Escola Mário Spinelli, com carga horária de 30 h semanal. Atua em classes de 7º e 8º ano, atendendo um total de 143 educandos, moradores do centro e periferia do município de Pontes e Lacerda. Após diagnose inicial, verificou-se que desse público-alvo, 30,07 % estão fora da faixa etária. 20% dos alunos apresentam baixo rendimento, com notas entre 1,5 e 4,0 e produção textual com problemas de estruturação paragrafal, vocabulário e ortografia. 60% as notas oscilam entre 4,0 e 7, 5, apresentam produção oral e escrita com problemas de coesão, coerência e estilística. Os demais destacam-se pelo excelente aproveitamento cognitivo, suas médias variam entre 7,5 e 9,5, porém apresentam alguma dificuldade em transitar entre os tipos e gêneros textuais diversos. Entre estes educandos não há portadores de necessidades especiais (PNE).
As aulas são em regime semi-modular, alternando entre duas turmas da mesma série, ou seja, um dia em uma turma e o outro na outra turma do mesmo ano, e assim sucessivamente até terminar as aulas, que são 50 por bimestre, num total de 200 anual a professora está intercalando a proposta do GESTAR II com a proposta pedagógica tradicional.

NOELI ALVES RODRIGUES PIVA

Noeli Alves Rodrigues Piva, RG 1366575-8 SSP/MT – Professora, 32 anos, casada, quatro filhos (14, 8, 6 e 2 anos, respectivamente), com formação acadêmica em Letras e Especialização em Psicopedagogia, atua na rede estadual e municipal, sendo nesta última com carga horária de 20h, 10 delas em Língua Portuguesa e as demais divididas em Arte, Espanhol, Educação Física e Ensino Religioso. São salas multisseriadas do 6º ao 9º ano, com 46 discentes em Língua Portuguesa e nas demais disciplinas apenas no período vespertino, no noturno funciona a sala anexa da Escola 14 de Fevereiro, com 14 alunos do Ensino Médio, sendo 7 da 1ª série, 4 da 2ª e 3 da 3ª, para esta turma ela ministra todas as disciplinas. Em sua maioria, os alunos são filhos de funcionários de fazendas. A professora trabalha na escola há quatro anos, desde o início tem buscado dar ênfase no trabalho com produções textuais, pois se verificou que apresentam pouco interesse em produzir textos e não tem o hábito de leitura, por isso suas produções eram de baixa qualidade, com erros de ortografia graves e estruturação de parágrafos e de texto incorretos. São 6 os discentes que apresentam produção oral e escrita com problemas de coerência e coesão, os demais alunos apresentam desenvolvimento razoável, suas médias oscilam entre 6,5 e 8,5, apenas 2 alunas apresentam desenvolvimento satisfatório, suas médias oscilam entre 8,5 e 10,0. Todos, em geral, apresentam alguma dificuldade em relação aos gêneros textuais. Desde que começou a participar do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar, a professora tem buscado integrar a proposta pedagógica do Gestar de maneira quase integral em suas aulas, pois entende que a proposta vem ao encontro dos anseios pedagógicos em sua disciplina. Após o 1º bimestre de trabalho com a proposta, observou-se um maior interesse e melhor aproveitamento das aulas. A professora está satisfeita com o trabalho realizado com o material do Gestar.

LUCIENE SOUZA CRUZ

Luciene Souza Cruz – RG 10147489, SSP/MT – Letrada, com especialização em Gestão Escolar e Planejamento Educacional, e também em Literatura Brasileira é professora da rede municipal citada acima (20h), e leciona na Escola Sanária Silvéria de Souza. Atuo em classes 6º ao 9º ano, atendendo um total de 147 educandos, (sendo que atuo no 6º e 7º ano com Língua Inglesa e os 8º e 9º ano com Língua Portuguesa e Inglesa, no total 61 alunos) em sua maioria, moradores da zona urbana do município. Após o diagnóstico inicial, verificou-se que desta clientela-alvo em Língua Portuguesa, aproximadamente que 10 alunos estão com notas entre 2,5 e 5,0 e com a produção textual apresentando problemas sérios de estruturação e ortografia, e 30 são alunos regulares, com desempenho expresso em notas entre 5,5 e 7,5, apresentando produção escrita com problemas de coesão, coerência. Tendo 21 educandos com um ótimo aproveitamento em relação aos demais, suas médias oscilam entre 7,5 e 9,0, porém, ainda apresentam algumas dificuldades referentes aos gêneros textuais. No 9º ano encontra-se um aluno portador de deficiência visual, por isso tem atendimento especializado (Sala de Recursos) que atende as suas limitações. Na grade horária com 05 aulas semanais, utilizarei 01 aula por turma para dedicar integralmente à proposta pedagógica do Gestar II, no entanto, durante a semana equilibrando as estratégias pedagógicas tradicionais com as sugestões do Gestar II.

GIANE APARECIDA DA SILVA AMORIM

Giane Aparecida da Silva Amorim, RG 1372283-2 SSP/MT, Letrada, fazendo especialização em Psicopedagogia e Inclusão, 28 anos, casada, tem um filho. É professora contratada da Rede Municipal de Ensino em Nova Lacerda – MT e Rede Estadual pela Escola de Conquista D’Oeste. Atua na Escola Municipal Getúlio Vargas (30h), leciona nas turmas do 5º ano (B, C e D) e nas turmas de 6º ano (A e E), atendendo um total de 120 alunos, sendo a maioria de classe média baixa e baixa renda, moradores da cidade e zona rural. Atua também na Escola Estadual Conquista D’Oeste, lecionando para alunos desde a I fase, 2º ciclo (na modalidade EJA) ao Ensino Médio (noturno). Atendendo a um total de 90 alunos, sendo estes a maioria de classe média-baixa e pobres, moradores da zona rural e da cidade de Conquista D’Oeste. Feito o diagnóstico inicial, verificou-se que desse público-alvo todos são alunos regulares, que apresentam baixo rendimento, como dificuldades de leitura, interpretação e produção textual, com problemas de estruturação, coesão, coerência e ortografia; 18 são indígenas e estes apresentam um quadro ainda mais crítico, uma vez que estão aprendendo uma segunda língua, possuem dificuldades de ortografia, leitura, interpretação, produção textual, vocabulário e precisam de apoio pedagógico para sanar todas as dificuldades encontradas por eles. Do total de alunos, 64 alunos atingiram a média, aprestando dificuldades de interpretação, leitura, produção escrita e ortografia; os demais alunos destacaram-se pelo bom aproveitamento cognitivo, atingindo pouco mais que a média, tendo uma boa produção textual, porém ainda com dificuldades em identificar alguns gêneros discursivos/textuais e tipologia textual. Nessas turmas não há portadores de necessidades especiais (PNE). Da carga horária de 04 horas-aula semanais por turma, 02 são integralmente utilizadas durante a semana para as atividades do Gestar II. Com s turmas do 6º ano, da carga horária semanal de 05 horas-aula, 03 são integralmente utilizadas para as atividades do Gestar II. Serão equilibradas as estratégias pedagógicas do tradicionais com as sugestões dos cadernos.

IZABEL OLIVEIRA PINHEIRO COELHO

Izabel Oliveira Pinheiro Coelho, RG 050491-6 SSP/MT – Letrada com especialização em Literatura e Língua Portuguesa pela UNEMAT, 41 anos, casada, tem dois filhos, professora efetiva na Rede Municipal. Atua na Escola Municipal Getúlio Vargas (40h semanais), leciona em classes de 3º ano A e 6º ano C e D, atendendo um total de 78 alunos, em sua maioria de classe média, média baixa e pobres, moradores da cidade de Nova Lacerda e Zona Rural. Feito o diagnóstico inicial, verificou-se que desse público-alvo todos são alunos regulares, 18 apresentam baixo rendimento, com dificuldades como: leitura, interpretação, produção textual com problemas de estruturação, coesão, coerência, vocabulário e ortografia, precisam de apoio pedagógico para sanar suas dificuldades na produção escrita e ortografia. Nessas turmas não tem portadores de necessidades especiais. Na carga horária de 05 aulas semanais no 6º ano C e D, destas 03 estão sendo integralmente utilizadas durante a semana para desenvolver as atividades do Gestar II. Lembrando que a escolha de conteúdos de qualquer bloco temático deve ser cuidadosa, para que seja estimulante e de real interesse dos alunos, e sirva à sua aprendizagem, respeitando o amadurecimento correspondente à faixa etária e levando-os à aprendizagem de procedimentos, ao desenvolvimento de valores e à construção da cidadania.

JUCIANE VAREIRO ALES

Juciane Vareiro Ales – RG 1010348-1 SSP/MT – Professora, 32 anos, casada, uma filha de 01 ano, professora da rede estadual, (26h), sendo (10h) Língua Portuguesa e (16h) Artes, leciona na Escola Estadual Dep. Dormevil Faria. Ela atua em classes do 6º ao 8º ano, com 66 discentes em Língua Portuguesa, (32 período matutino e 34 período vespertino) e 476 discentes em Artes, (269 período matutino e 207 período vespertino) um total de 542 discentes. Em sua maioria são alunos de classe média residentes em Pontes e Lacerda, MT. Após análise inicial, verificou-se que desse público alvo, na disciplina de Língua Portuguesa, com idade entre 13 e 15 anos, 18 discentes apresentaram baixo rendimento, com notas entre 1,5 e 3,5 e produção textual com erros graves de ortografia, estruturação incorreta de parágrafos e vocabulário inadequado; 19 são estudantes regulares, com notas que variam entre 3,0 e 5,5. Apresentam produção escrita e oral com problemas de coerência, coesão e estilística. Dos 66 discentes relacionados, 29 destacam-se dos demais pelo razoável aproveitamento cognitivo, suas médias oscilam entre 6,5 e 8,5, mas apresentam dificuldades quanto aos Gêneros Textuais diversos. Na grade horária com 05 aulas semanais, a professora utilizará a princípio, 01 aula por turma para dedicar-se integralmente à proposta pedagógica do Gestar II, no entanto, durante a semana, procurará equilibrar as estratégias pedagógicas tradicionais com as sugestões dos cadernos apresentados pelo curso. De acordo com os resultados obtidos, a utilização do material do Gestar II será amplamente utilizado em sala.

Pontes e Lacerda, MT., maio de 2009.

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