terça-feira, 13 de outubro de 2009

DISCUTINDO A INTERTEXTUALIDADE - PARÓDIAS DE OBRAS DE ARTE

No último dia 03 de outubro, aconteceu a oficina 2 do TP1, Unidade 4 no município de POntes e Lacerda, turma I. Nessa ocasião, retomamos o texto das páginas 98-100 (TP1); “Ampliando nossas referências” – p. 123-125. (TP1); A intertextualidade – p. 133. Depois de retomar "Texto e Textualidade" (COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004.) e suas particularidades, começamos a discutir a intertextualidade e sua presença cotidiana nos gêneros discursivos que circulam nas esferas sociais. Apresentei aos cursistas algumas imagens dos quadrões da Turma da Mônica. Foi interessante a discussão porque perceberam como é possível "passear' pelos gêneros artísticos e apresentar um novo olhar. Maurício de Sousa e uma equipe de auxiliares foi criando, com tintas e pincéis, paródias bem humoradas dos trabalhos artísticos eternizados por grandes nomes da pintura brasileira e internacional. O resultado dessa "brincadeira" deu origem a uma série de quadros que são pura diversão e informação. Na Pinacoteca (em 2002) estiveram expostas 46 obras, com destaque para a Mônica Lisa, que relembra a imortal obra Mona Lisa de Leonardo da Vinci. Monet, Botticelli, Van Gogh, Degas, Michelangelo, Toulouse-Lautrec, Renoir, Portinari, Almeida Júnior e Anita Malfatti, entre outros, também são "incorporados" pela turminha. Nem mesmo Rodin ficou de fora. Cebolinha dá um tempo em suas briguinhas com Mônica e faz pose de "O Pensador", numa escultura encantadora. Com certeza Rodin e os demais artistas ficariam orgulhosos com tamanha homenagem da Turma da Mônica e seu criador Mauricio de Sousa (fonte: http://www.monica.com.br/mural/quadroes.htm). "A minha história com os Quadrões da Turma da Mônica começou como por brincadeira. Em uma visita que fiz ao Masp - Museu de Arte de São Paulo, no final dos anos 80, parei para observar Rosa e Azul, uma das obras que mais gosto do pintor francês Auguste Renoir", revela o desenhista Mauricio de Sousa. Crianças copiando a Monalisa, no Louvre, também impressionaram o artista ao visitar aquele museu, algum tempo depois. Foi quando imaginou que o mesmo poderia acontecer com a garotada brasileira. Nasceu numa família de poetas e contadores de história em Santa Isabel, no interior de São Paulo. Ainda criança descobriu sua paixão pelo desenho e começou a criar os primeiros personagens. Aos 19 anos foi para São Paulo trabalhar como Ilustrador, hoje Folha de São Paulo. Em 1959 publicou as aventuras do garoto Franjinha e do seu cãozinho Bidu. Em 1970 lançou a Revista Mônica e recebeu o mais importante prêmio do mundo dos quadrinhos, o troféu Yellow Kid. Hoje Maurício dá vida a mais de 150 personagens. Segue abaixo alguns desse quadrões:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
Gosto de pessoas sinceras, sem que para isso agrida os outros. Sou fiel aos meus paradigmas (fé católica). Sou alegre porque confio em Deus.