sexta-feira, 19 de junho de 2009

GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS NA FORMAÇÃO CONTINUADA: UMA EXPERIÊNCIA DO GESTAR II

Maria Rosalina Alves Arantes
Maribel Chagas de Ávila*
Mariza Lima de Souza*


No I SIEPES, que aconteceu de 04 a 07 de junho de 2009, nós, professores formadores do GESTAR II de Língua Portuguesa do polo de Pontes e Lacerda (Professora Mariza Lima, Maribel Chagas e Maria Rosalina), apresentamos uma comunicação oral com resultados parciais das oficinas. A intenção era apresentar a proposta de Formação Continuada que o programa apresenta, expor a importância dessa formação e os reflexos que esta apresenta junto aos professores cursistas. Segue o resumo do que apresentamos.

RESUMO: O objetivo deste artigo é relatar as experiências de formação continuada como professoras formadoras do Cefapro do município de Pontes e Lacerda, atuando no Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II, na disciplina de Língua Portuguesa, Módulo I, TP3 (Teoria e Prática), gêneros e tipos textuais. O Gestar II é um programa de formação continuada de professores dos anos/séries finais do ensino fundamental, formulado pela UnB, distribuído pelo MEC, concebido como um conjunto de ações pedagógicas, que incluem discussões sobre questões prático-teóricas, disponibilizando para os professores de Língua Portuguesa e Matemática um inovador material para a transposição didática. As atividades de Língua Portuguesa são distribuídas em seis volumes com os seguintes títulos: Linguagem e Cultura; Análise Linguística e Análise Literária; Gêneros e Tipos Textuais; Leitura e Processos de Escrita I; Estilo, Coerência e Coesão; Leitura e Processo de Escrita II. A concepção de linguagem que permeia os tópicos da proposta pedagógica do programa busca evidenciar que, no trabalho com a linguagem, se privilegia o uso da Língua como atividade social e comunicativa em que os interlocutores atuam em um espaço cultural e histórico. Além disso, aponta para uma perspectiva em que o texto é visto como a concretização das situações de interação e um produto de condições sócio-históricas, em que a significação é o ponto central. As reflexões são sustentadas pela teoria dos gêneros do discurso de Bakhtin (1992), pelas contribuições de Marcuschi (2002) e as propostas de sequências didáticas de Schneuwly e Dolz (1999). Pretendemos apresentar resultados parciais das sequências didáticas aplicadas pelos professores cursistas que fazem parte do programa, incluindo fotos, relatos e produção textual dos alunos.

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